Procurador-Geral Adjunto acusado de assediar servidora da CMM é exonerado
Em um escândalo que abalou os alicerces da Câmara Municipal de Manaus (CMM), o procurador-geral adjunto, Ruy Silvio Lima de Mendonça, foi exonerado após ser acusado de assédio sexual contra funcionárias. A decisão, que já está no Diário Oficial da CMM desta terça-feira (23/7).
A denúncia revelada no dia 10 de julho, chocou a todos com detalhes perturbadores. Segundo depoimentos das vítimas, Ruy Silvio Lima tentou seduzir a vítima com promessas de viagens luxuosas e jantares extravagantes. O ápice das acusações veio quando ele tentou agarrar uma das funcionárias e a beijou no rosto sem seu consentimento, uma clara violação de suas liberdades individuais.
As denúncias não pararam por aí. As servidoras corajosas relataram os atos de assédio sexual a uma comissão disciplinar da Câmara, composta pelo procurador Eloi Pinto Andrade Junior, com a secretária Hiléia Tereza dos Santos Torres e a funcionária Sintia Mara Pessoa Medeiros. Mesmo com o processo disciplinar em andamento, Ruy Silvio Lima de Mendonça continuou a ocupar seu gabinete, desfrutando de um salário mensal exorbitante de R$ 21.700,00, conforme o Portal da Transparência da CMM.
O Código Penal brasileiro é claro quanto ao crime de assédio sexual (art. 216-A, CP), prevendo pena de 1 a 2 anos de prisão para aqueles que, em uma relação de emprego, utilizam sua posição de poder para obter vantagens sexuais. Esse caso é um exemplo gritante de abuso de poder e de desrespeito às leis e aos direitos humanos.
A exoneração de Ruy Silvio Lima de Mendonça marca um ponto crucial na luta contra o assédio sexual e a promoção de um ambiente de trabalho seguro e respeitoso dentro da Câmara Municipal de Manaus.
Fonte: CM7
Foto: Divulgação
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