30/04/2024

Prefeitura retira o lixo em frente ao aterro sanitário deixado pelo deputado Amom Mandel

         

Na manhã desta segunda-feira (15), os garis da Secretaria Municipal de Limpeza Pública (Semulsp), estiveram no aterro sanitário de Manaus realizando o trabalho de reciclagem dos resíduos que o deputado federal Amom Mandel (Cidadania), pré-candidato a prefeito, despejou em frente ao local.

O secretário de Limpeza Pública, Sabá Reis, informou que as equipes estiveram separando o lixo que iria para as cooperativas e o que ficaria no aterro sanitário. “Estamos mostrando para a cidade como é que se faz esse trabalho responsavelmente, quando isso tiver separado, aquilo que for plástico, garrafa pet, isso vai para as cooperativas, que são pessoas que sobrevivem disso, desse trabalho”, explanou Sabá Reis.

De acordo com Amom, o lixo foi retirado dos igarapés de Manaus por voluntários, mas ao tentar descartar os resíduos no aterro localizado na AM-010, estrada que liga ao município de Itacoatiara, foi impedido de entrar e despejou na entrada do local.

Neste fim de semana, uma pessoa que seria da equipe do deputado federal esteve no aterro sanitário devolvendo uma bolsa com pertences e informou que foi pego por engano. “Eu imaginei que essa bolsa era de um voluntário nossos. Eu até perguntei lá de quem é isso aqui, a gente pegou, a gente levou, mas agora a gente tá devolvendo, tá? Porque se a gente fosse roubar a gente não iria se queimar por conta de uma bolsa e uma água. beleza? Então tô devolvendo.”, argumentou o homem da equipe do deputado federal.

O servidor da Semulsp acusou o parlamentar de furtar a sua bolsa que estava suspensa com os seus itens pessoais. “Não existe assim na palavra dizer que pegaram por engano, porque nenhum deles trouxeram uma bolsa pra cá. Já foi de propósito levar isso, pra mim foi de propósito.”, afirmou Antônio.

Sabá Reis informou que o deputado se fez presente novamente no aterro sanitário com o intuito de entrar, porém o secretário de Limpeza Pública impediu a entrada do parlamentar.
“Ele é abusado, ele voltou a tarde. Eu já estava aqui, e eu tinha que fazer o que eu fiz. Não entra. Você não é convidado. Eu não tenho culpa, aqui você não vai entrar, nos respeite e vai procurar o que fazer. Olha todo mundo que queira ajudar é bem vindo. mas isso aqui foi mulecagem”, salientou Sabá Reis.

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