Governo do Estado cria trilha inédita na Amazônia
Com aproximadamente um quilômetro de extensão, a Trilha Aquática da Miratinga, que é inédita na região amazônica, deve ser inaugurada nos próximos meses e será mais uma oportunidade de desenvolvimento para os moradores da comunidade, que vivem quase que exclusivamente da agricultura familiar e vislumbram a atividade turística comunitária.
A Amazonastur já atua na região desde 2015, quando começou a traçar uma espécie de raio-x das potencialidades da comunidade, que é composta de 85 famílias e aproximadamente 62 lagos de águas negras, barrentas e claras. “O nosso Estado já tem uma vocação natural para o Ecoturismo e essa trilha aquática é mais um exemplo de vários atrativos que podemos explorar de maneira justa e sustentável, levando assim o desenvolvimento para a comunidade”, disse o presidente da Amazonastur, Orsine Junior.
*Apoio* – A criação dessa trilha inédita contou com o apoio do Centro de Educação Tecnológica do Amazonas (Cetam), Prefeitura de Iranduba, por meio da Secretaria Executiva Municipal de Turismo e da Câmara dos Vereadores de Iranduba, através do Vereador Edson Nicácio.
“O melhor desse trabalho é ver o empenho e a dedicação dos moradores da comunidade em formatar esse produto, ou seja, eles acreditam no turismo como a principal alternativa econômica para a região”, disse o professor Francisco Girão, técnico da Amazonastur responsável pela condução das oficinas realizadas na Ilha da Paciência.
Trilha da Miratinga – Totalmente sinalizada, trabalho feito pelos próprios comunitários, a Trilha Aquática está localizada entre dois lagos (Preto e Cacau) e tem uma extensão de um quilômetro. Nela, o turista poderá ver de perto a riqueza da fauna e flora de uma das regiões mais lindas e preservadas do Amazonas. “De pássaros a jacarés. Da vitória-régia a lagos com águas de cores diferentes. Tudo isso o visitante poderá vivenciar nessa trilha”, além do passeio fluvial, afirmou Orsine Junior.
A primeira parte da sinalização da Trilha Aquática da Miratinga foi finalizada no último mês. A segunda etapa deste trabalho vai continuar assim que o processo de cheia dos rios da Amazônia iniciar. “É um trabalho que não é fácil, mas que precisa ser feito de acordo com a subida e descida dos rios”, finalizou o professor Girão.
Trabalho – O trabalho desenvolvido pelo Órgão de Turismo começou em 2015 e já levou aos comunitários oficinas de Sensibilização e Planejamento Turístico, Pesca Esportiva, Planejamento de Sistema de Trilhas Terrestre e Aquáticas, Formatação de Roteiros Turísticos e Qualidade no Atendimento ao Turista.
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