Estuprador em série andava com Bíblia para desviar sua verdadeira intenção
De acordo com a delegada, as investigações em torno do caso foram iniciadas após uma jovem de 19 anos procurar a unidade policial para formalizar Boletim de Ocorrência (BO) por crime de estupro ocorrido no dia 8 agosto deste ano. Na ocasião, relatou que estava em via pública quando foi abordada por Alder.
“No momento da ação criminosa o infrator simulou estar em posse de uma arma de fogo e exigiu que ela entrasse no veículo que ele conduzia, da marca Renault, modelo Logan, de cor prata e placas OAO-4625. No interior do automóvel o infrator consumou o estupro e, sem seguida, abandonou a vítima em via pública”, declarou a delegada.
Conforme a autoridade policial, após a delação e o fornecimento detalhado das características do infrator e do carro utilizado por ele no dia do crime, a equipe do 16º DIP produziu um retrato falado.
Durante depoimento a jovem informou, ainda, que dentro do carro havia uma bíblia guardada no painel do veículo. No momento da prisão de Alder os policiais encontraram o objeto descrito pela vítima.
Segundo a titular do 16º DIP, durante consulta ao Sistema Integrado de Segurança Pública (Sisp), foi constatado que o infrator responde a 11 processos na Justiça, sendo nove pelo crime de estupro. Diante disso, a autoridade policial representou mandado de prisão preventiva em nome de Alder. O documento foi expedido no dia 27 de setembro deste ano, pelo juiz Luís Alberto Nascimento Albuquerque, da 1ª Vara Criminal da Comarca de Manaus.
A delegada ressaltou, ainda, que ao longo de oitiva na unidade policial o técnico em Eletrônica confirmou a autoria dos estupros. Ele argumentou que não consegue parar de cometer os atos libidinosos. O carro utilizado pelo infrator no dia do crime pertence à companheira dele. O veículo foi apreendido para que as vítimas pudessem fazer o reconhecimento, mas será devolvido à proprietária.
Alder foi indiciado por estupro. Ao término dos procedimentos cabíveis no 16º DIP, o infrator será conduzido ao Centro de Detenção Provisória Masculino (CDPM), onde irá permanecer à disposição da Justiça.
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