20/04/2025

Especial 40 anos da democracia: Colégio Eleitoral consagra Tancredo Neves

         

Eleição do político mineiro sepulta a ditadura. Mas até que se chegasse à composição que o tornou presidente da República, com a ajuda de antigos governistas, foi preciso muita negociação

 

Passavam das 11h30 da manhã de 15 de janeiro de 1985, quando o deputado federal João Cunha (PMDB-SP) aproxima-se do microfone de apartes do plenário da Câmara. Não era um personagem qualquer. Foi ele quem denunciou o assassinato do jornalista Vladimir Herzog, dentro das instalações do DOI-Codi do II Exército, na tristemente famosa Rua Tutóia 921, na Vila Mariana, em São Paulo. Entre emocionado e indignado, declama:

“Tenho a honra de dizer que o meu voto enterra a ditadura fascista, corrupta e entreguista que infelicitou a minha Pátria. Voto em Tancredo Neves, na vitória”.

Fonte: Correio Braziliense

Foto: Cece

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