Urgente: “Carimbadores” ganham liberdade após falha no monitoramento em Manaus

Manaus, AM — Em um revés alarmante para o sistema de justiça, dois homens acusados de abusar sexualmente de criação e adolescentes e transmitir o vírus HIV foram soltos devido à suposta falta de monitoramento dos prazos pela Polícia Civil do Amazonas. A situação se agrava com a revelação de que havia um pedido de prorrogação das prisões temporárias dos acusados, feito pela ex-delegada de proteção a criança e ao adolescente Joyce Coelho, que foi substituída recentemente. Mas também há informações de que não teria havido tempo hábil para a troca de informações entre a atual e a antiga delegada da Depca para repassar casos urgentes da delegacia.
A preocupação agora se volta para a possibilidade de fuga dos “carimbadores”, termo utilizado pelos criminosos para descrever a transmissão do HIV sem o consentimento das vítimas. Um fato novo e preocupante é que os investigadores descobriram que um dos acusados trabalhava em um pronto socorro infantil e que isso pode ter ajudado a disseminar ainda mais a doença. Este caso, que já é considerado grave devido à natureza dos crimes, ganha contornos ainda mais sérios diante da possibilidade de os acusados escaparem da responsabilidade legal.
As prisões, que ocorreram em Manaus, foram o resultado da operação “Carimbadores”, iniciada no dia 10 de maio, e marcaram um momento significativo na luta contra abusos sexuais. As investigações começaram há cerca de dois anos, após denuncia anônima.
O caso chama a atenção para a necessidade de vigilância constante dos prazos legais. A comunidade de Manaus e os observadores nacionais aguardam ansiosamente para ver se a justiça prevalecerá, apesar dos desafios e obstáculos apresentados.
Nota da Polícia Civil do Amazonas
“A Polícia Civil do Amazonas, por meio da Delegacia Especializada em Proteção à Criança e ao Adolescente (DEPCA), informa que o prazo da prisão temporária dos suspeitos foi encerrado. No entanto, a DEPCA tomou as medidas cabíveis e já solicitou à Justiça a conversão da prisão para o regime preventivo. Essa medida demonstra o compromisso da PC-AM com a proteção das crianças e adolescentes, buscando garantir a segurança e a justiça em casos de violência contra os mais vulneráveis. A investigação segue em andamento para a completa elucidação dos fatos e responsabilização dos envolvidos.”
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