MPE pede cassação de Silas Câmara por supostas irregularidades na eleição
A procuradora eleitoral do MPE (Ministério Público Eleitoral) Lígia Cireno Teobaldo pediu a cassação do diploma do deputado federal reeleito Silas Câmara (Republicanos). A representação por captação ou gasto ilícito de recursos em campanha eleitoral tem como motivação inconsistência nas informações de voos fretados que constam na prestação de contas.
A procuradora Lígia Cireno considera que os fatos representam “gravidade bastante para a cassação do diploma”. Silas Câmara foi diplomado dia 12 de dezembro e terá cinco dias para apresentar defesa.
Os técnicos do TRE-AM (Tribunal Regional Eleitoral do Amazonas) recomendaram a aprovação das contas eleitorais com ressalvas. Porém, o plenário do Tribunal desaprovou o relatório.
Chamou atenção do MPE, segundo Lígia Cireno, gastos com fretamento de aeronaves e a forma de utilização. Silas apresentou gastos de R$ 396,5 mil com aluguel de aviões e informou fretamento com rota para o Acre. Em outro aluguel, um dos passageiros foi seu irmão Dan Câmara, do PSC. Outro trecho apresenta passageiros de colo (crianças) na lista informada.
A procurada questiona “por qual razão o candidato fretaria um avião para levar diversas pessoas sem vínculo com a campanha, inclusive crianças de colo, para outro Estado da Federação, em uma viagem de ida e volta, com curtas paradas?”.
Notificado a se defender, Silas Câmara “se limitou a afirmar que se tratava de ‘candidato integrante da mesma coligação’, justificativa que não pode ser aceita, tendo em vista que a formação de coligações é restrita à eleição majoritária”.
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