Os vereadores mais ricos e os mais “pobres” de Manaus, segundo o TSE

O patrimônio dos 41 vereadores da Câmara Municipal de Manaus (CMM) cresceu 59,73% desde as últimas eleições, saltando de R$ 16,8 milhões para R$ 26,9 milhões, conforme dados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Todos os parlamentares buscam reeleição.
Entre os mais ricos estão Diego Afonso (União) com R$ 3,5 milhões, Rodrigo Guedes (PP) com R$ 2,9 milhões, e Yomara Lins (Podemos) com R$ 2,5 milhões. Outros sete vereadores possuem patrimônio milionário, incluindo Daniel Vasconcelos (Republicanos) e Lissandro Breval (PP) com mais de R$ 1,3 milhão, e Eduardo Alfaia (Avante) e Professora Jacqueline (União) com mais de R$ 1,2 milhão.
Na outra ponta, vereadores como João Carlos (Republicanos), com R$ 65 mil, e William Alemão (Cidadania), com R$ 50 mil, são os mais “pobres”. Alguns, como Rosivaldo Cordovil (PSDB) e Sassá da Construção Civil (PT), não declararam nenhum bem.
Entre 2020 e 2024, doze parlamentares tiveram variação significativa em seus bens. Capitão Carpê (PL) viu seu patrimônio crescer 2154,51%, de R$ 42 mil para R$ 946,8 mil, devido à aquisição de um apartamento na Ponta Negra. Já Elissandro Bessa (PSB) teve um aumento de 980,13%, enquanto Everton Assis (União) registrou crescimento de 854,73%.
Por outro lado, onze vereadores perderam patrimônio. Professora Jacqueline, Lissandro Breval e Marcelo Serafim estão entre os que sofreram quedas, com perdas de até 18,34%. Raiff Matos (PL) e outros, que anteriormente possuíam patrimônio significativo, agora declaram valores muito menores ou nenhum bem.
Esses números refletem não apenas a evolução financeira dos parlamentares, mas também as disparidades existentes. Expõem duvidas se o TSE apenas acata a declaração ou investiga se o que é relatado, é mesmo verdade.
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