Caso Dija: Mãe e irmão são condenados a 10 anos de prisão por tráfico que levou à morte da ex-dançarina

A Justiça do Amazonas condenou Cleusimar de Jesus Cardoso e seu filho, Ademar Farias Cardoso Neto, a 10 anos, 11 meses e 8 dias de prisão por tráfico e associação para o tráfico de Cetamina. A dupla, mãe e irmão da ex-dançarina Djidja Cardoso, foi acusada de induzi-la ao uso da droga, o que resultou em sua morte em maio deste ano, aos 32 anos. O caso gerou grande comoção em Manaus.

Além de Cleusimar e Ademar, outras cinco pessoas foram condenadas: Verônica da Costa Seixas, Hatus Moraes Silveira, José Máximo Silva de Oliveira, Sávio Soares Pereira e Bruno Roberto da Silva Lima. Todos também receberam a mesma pena e foram sentenciados ao pagamento de 1.493 dias-multa.

O juiz Celso Souza de Paula, titular da 3ª Vara de Delitos de Tráfico de Drogas, considerou que as provas colhidas no inquérito e durante o processo não deixaram dúvidas quanto ao envolvimento dos réus na comercialização e distribuição da Cetamina, uma substância alucinógena de uso veterinário.

Na sentença, o magistrado destacou que as alegações dos acusados eram infundadas e em desacordo com as provas testemunhais. Para Cleusimar, Ademar e outros três condenados que estavam presos provisoriamente, o juiz negou o direito de recorrer em liberdade. Já Verônica Seixas e Bruno Lima poderão aguardar o recurso em liberdade.

O caso ficou conhecido como um dos mais chocantes na capital amazonense, especialmente por envolver familiares diretos da vítima em um esquema de tráfico de drogas, culminando na morte trágica de Djidja Cardoso. As investigações ganharam força após o episódio, revelando uma rede de comercialização e uso indevido da substância em Manaus.

O processo foi desmembrado para que outras acusações, como estupro e aborto, continuem sendo apuradas.

Fonte: Fatos Marcantes

Foto: Fatos Marcantes  

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