Sustentabilidade fiscal de municípios é tema de discussão em Seminário

Pontos da PEC 66/2023 foram discutidos por parlamentares e representantes de associações e prefeituras. Evento da Câmara dos Deputados foi coordenado pelo deputado Fausto Jr
A PEC 66/2023 foi pauta do Seminário Estadual – Amazonas, realizado na manhã desta segunda-feira (16), no Tribunal de Contas do Estado do Amazonas (TCE). Integrante de série de discussões realizadas em estados brasileiros pela Câmara dos Deputados, a reunião foi coordenada pelo deputado federal Fausto Júnior (União), e trouxe ao debate questões como o refinanciamento de dívidas previdenciárias, sustentabilidade fiscal e criação de regime de recuperação fiscal.
Estiveram presentes representantes do Ministério Público do Estado do Amazonas (MPE-AM), do Ministério Público de Contas / TCE, da Confederação Nacional e Associação Amazonense dos Municípios e parlamentares do Legislativo municipal e estadual, assim com prefeitos do interior.
“Nosso objetivo aqui é discutir a PEC e construir uma proposta boa para nosso país. Que as dívidas previdenciárias e os precatórios possam ser pagos, mas sem inviabilizar ou retirar recursos das atividades básicas para a população, como saúde e educação. Hoje estamos aqui com representantes importantes pra essa construção”, afirmou o deputado Fausto Júnior, que é membro da Comissão Especial sobre Limite de Precatórios e Débitos Previdenciários.
De acordo com o parlamentar, o objetivo é a ampliação de 60 para 300 meses do parcelamento especial das dívidas dos Municípios junto ao Regime Geral e aos respectivos Regimes Próprios da Previdência Social (RPPS). Além disso, as discussões estão sobre a mudança do indexador da dívida, hoje Selic, para um mais benéfico para as prefeituras.
“Outra questão a ser ressaltada é uma lei normatizando a questão dos precatórios. Hoje é uma queixa comum aos prefeitos, que têm se deparado com o bloqueio das contas da prefeitura por conta de precatórios de gestões passadas e sido impossibilitados de gerir seus municípios. Hoje o Amazonas acumula uma dívida de R$15bilhões. Chegamos ao ponto da prefeitura ter de lidar com o nome sujo e invialidade de empréstimos; recursos federais, tendo que recorrer à liminar na Justiça pra receber recursos”, concluiu.
Fonte: Fatos Marcantes
Foto: Divulgação
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