Famílias serão removidas de áreas de risco no Hiléia em Manaus com garantia de moradia digna
Manaus enfrenta um cenário crítico com mais de 50 mil famílias vivendo em áreas de risco. Para tentar minimizar o problema, a Prefeitura, em parceria com a Defensoria Pública, deu início a medidas para realocar moradores de locais perigosos. Um acordo foi firmado para a área do Hiléia, onde um desabamento recente causou a morte de um pai e sua filha, destacando a urgência da intervenção.
O secretário municipal de Habitação e Assuntos Fundiários, Jesus Alves, anunciou que as famílias serão incluídas em programas como o Aluguel Social e o Minha Casa Minha Vida Calamidades. A partir de amanhã, inicia-se a homologação do acordo, garantindo que os desabrigados tenham acesso a moradias seguras.
No imóvel que desmoronou, quatro famílias ocupavam a estrutura. Além de removê-las, a Prefeitura realizará a demolição das casas e implementará fiscalização rigorosa para evitar novas ocupações no Hiléia. Segundo Alves, outras áreas, como no bairro Mauzinho, estão sendo avaliadas para identificação de riscos semelhantes.
Em toda Manaus, existem 1.600 áreas de risco, e a Prefeitura trabalha na construção de 3.600 lotes para atender a demanda crescente. Apesar de os esforços não serem imediatos, a gestão busca soluções progressivas. As inscrições para o programa de cadastramento da Prefeitura foram encerradas em dezembro, e uma nova seleção está prevista para junho deste ano.
Com o plano de realocação e fiscalização, o objetivo é oferecer dignidade às famílias afetadas enquanto se combate o problema estrutural das ocupações irregulares na capital.
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