Alberto Neto se irrita com jornalista e afirma que vice tem dificuldades para pagar IPTU

Durante entrevista à rádio CBN Amazônia nesta quarta-feira, 16, o candidato à prefeitura de Manaus, Alberto Neto (PL), manifestou irritação ao ser questionado sobre a dívida de IPTU de sua vice, a empresária Maria do Carmo (Novo). Neto explicou que sua companheira de chapa enfrenta dificuldades para pagar o imposto, em razão do aumento recente em Manaus, e que ela recorreu à Justiça para resolver a questão.
“Você pode judicializar as dívidas tributárias. Isso é um procedimento comum, especialmente para quem empreende. A minha vice, ela tá parcelando e judicializando porque quer manter os 4 mil empregos. Ela tem suas dificuldades dentro da empresa, assim como qualquer empreendedor do Brasil e do mundo”, afirmou Alberto Neto.
A empresária Maria do Carmo declarou ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) possuir um patrimônio de R$ 90 milhões em bens na cidade de Manaus. Ainda assim, segundo o candidato, o aumento do IPTU trouxe dificuldades financeiras para sua vice, que busca regularizar a situação através de medidas judiciais.
Questionado sobre a credibilidade de sua chapa, já que sua vice admitiu o débito com o imposto, Neto reforçou que judicializar dívidas é uma prática comum, especialmente para empresários, e criticou o aumento dos tributos pela atual gestão municipal. Ele reiterou que, caso seja eleito, impostos como o IPTU não serão aumentados.
“Minha vice é empreendedora e está buscando a Justiça, como qualquer empresário. Mas o problema maior é para quem não tem essa condição. Nossa proposta é diferente. Somos liberais e acreditamos na redução de impostos. O atual prefeito só sabe aumentar tributos, e quem paga por isso é a população”, declarou Alberto Neto, comprometendo-se com a redução tributária.
O candidato concluiu criticando a pressão que o poder público exerce sobre os empreendedores e a população em geral. “Judicializar é algo comum para quem empreende em Manaus. Infelizmente, o IPTU afeta não só os empresários, mas toda a população. Esse aumento é extremamente prejudicial e cruel”, afirmou.
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