04/05/2025

MP recorre de decisão que livrou empresário e mais quatro de julgamento no caso do assassinato do sargento Lucas Ramon

         

O Ministério Público do Amazonas (MPAM) recorreu, nesta quinta-feira (27), da decisão da Justiça que retirou cinco dos seis réus do chamado “caso Vitória” da rota do Tribunal do Júri. O crime, que chocou Manaus em 2021, foi o assassinato do sargento do Exército Lucas Ramon Guimarães em uma cafeteria na Praça 14 de Janeiro.

A sentença, assinada pelo juiz Fábio Lopes Alfaia e divulgada na quarta-feira (26), decidiu pela impronúncia dos cinco acusados por falta de provas para levá-los a julgamento popular. Apenas Silas Ferreira da Silva, apontado como o autor dos disparos, seguirá preso e responderá pelo crime.

Entre os impronunciados estão o empresário Joabson Agostinho Gomes, dono da rede de supermercados Vitória, e o gerente Romário Vinente Bentes, além de Kamylla Tavares da Silva, Kayandra Pereira Castro e Kayanne Castro Pinheiro dos Santos. A Justiça também revogou todas as medidas cautelares contra os cinco.

A impronúncia significa que os réus não serão julgados agora, por falta de provas mínimas, mas a decisão não encerra o caso definitivamente. O MP, no entanto, sustenta que há elementos suficientes para levar todos a julgamento.

Segundo o promotor de Justiça Márcio Pereira de Mello, o executor do crime, Silas Ferreira, confessou a autoria ainda no dia do assassinato, detalhando como foi contratado por uma suposta funcionária do supermercado Vitória. Ele teria recebido o celular usado nas conversas sobre o crime dessa mesma pessoa, que teria agido a mando de Joabson, conforme a denúncia.

O crime

Lucas Ramon Guimarães foi morto a tiros em setembro de 2021 dentro de sua cafeteria. As imagens de segurança mostraram o assassino entrando no local e executando o sargento, fugindo em seguida de motocicleta.

A motivação do crime, de acordo com a denúncia do MP, teria sido um suposto relacionamento extraconjugal entre o sargento e a esposa do empresário Joabson Gomes.

O caso, agora, será analisado por instâncias superiores, após o recurso apresentado pelo Ministério Público.

 

Fonte: Fatos Marcantes  

Foto: Divulgação

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