Rio Negro Bate novo recorde de seca e atinge 12,68 m em Manaus

O Rio Negro registrou, às 17h30 desta quinta-feira (03), um novo recorde histórico de seca em Manaus, com o nível das águas chegando a 12,68 metros, segundo dados oficiais do Porto de Manaus. A marca supera o recorde anterior de 12,70 metros, registrado em 26 de outubro de 2023, demonstrando o agravamento das condições climáticas na região.
Esse novo marco evidencia o avanço de uma crise hídrica que já havia sido prevista por especialistas, que apontam para uma combinação de fatores climáticos, como a influência do fenômeno El Niño, aliado ao desmatamento crescente na Amazônia e seus impactos no regime de chuvas. A seca, que afeta diretamente a navegação e o abastecimento das comunidades ribeirinhas, tem se tornado cada vez mais severa nos últimos anos.
Além dos problemas logísticos, o fenômeno atinge a biodiversidade da região, afetando os peixes e outros organismos aquáticos que dependem da regularidade dos ciclos das águas para sobreviver. Moradores de diversas localidades, especialmente em áreas mais isoladas, têm relatado dificuldades para acessar água potável e enfrentar as mudanças bruscas no volume do rio.
Veículos de comunicação já haviam destacado a iminência desse novo recorde, apontando para a crescente seca que afeta não apenas o Rio Negro, mas outros importantes rios da Bacia Amazônica. No ano passado, a seca trouxe desafios logísticos e humanitários de grande magnitude, com impactos nas atividades de pesca, transporte fluvial e abastecimento das populações ribeirinhas.
As autoridades locais alertam para os impactos econômicos e ambientais a longo prazo, e pedem que medidas de contenção e suporte sejam implementadas urgentemente.
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